
Armando Garcia Pires :“O défice orçamental é apenas a ponta do iceberg dos problemas portugueses”
Os principais resultados do artigo em que analisa o potencial económico e o nível de riqueza de vinte regiões ibéricas. Entre as principais conclusões está o atraso português: Lisboa e Vale do Tejo que é a melhor região portuguesa pontua muito próximo das piores regiões espanholas.
A explicar a má posição de Lisboa está essencialmente o mau desempenho tecnológico.
O autor considera que as contas públicas são apenas a ponta de um iceberg dos problemas estruturais que Portugal enfrenta. Bem mais importantes são “problemas como a corrupção, favoritismo e nepotismo” que “têm destruído o capital social de Portugal”, diz Armando Pires, que avisa: “Existem ineficiências a nível da confiança dos agentes uns nos outros e também em relação ao Estado. Sem confiança uma economia não pode funcionar porque os fundamentos de mercado ficam minados”.
O economista defende ainda haver espaço para que Lisboa se possa vir a afirmar com um centro de projecção ibérica a Oeste da península.
Artigo Completo: http://www.gpeari.min-financas.pt/arquivo-interno-de-ficheiros/bmep/fevereiro-2008/artigos-em-analise-e-ensaios/Market%20Potential%20and%20Welfare%20in%20the%20Iberian%20Peninsula%20in%20the%201990s.pdf
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NR: Armando Pires licenciou-se no ISEG e doutorou-se pelo ISEG e pela Universidade de Dublin. Hoje é investigador e professor associado no departamento de economia da Norwegian School of Economics and Business Administration. Tem-se dedicado ao estudo de temas na economia internacional e na economia espacial e tem explorado a relação da investigação e da tecnologia com o crescimento e o desenvolvimento. Nesta áreas tem trabalhos publicados no CEPR. O artigo que hoje destacamos surgiu pela primeira vez no Portuguese Economic Journal.
Os principais resultados do artigo em que analisa o potencial económico e o nível de riqueza de vinte regiões ibéricas. Entre as principais conclusões está o atraso português: Lisboa e Vale do Tejo que é a melhor região portuguesa pontua muito próximo das piores regiões espanholas.
A explicar a má posição de Lisboa está essencialmente o mau desempenho tecnológico.
O autor considera que as contas públicas são apenas a ponta de um iceberg dos problemas estruturais que Portugal enfrenta. Bem mais importantes são “problemas como a corrupção, favoritismo e nepotismo” que “têm destruído o capital social de Portugal”, diz Armando Pires, que avisa: “Existem ineficiências a nível da confiança dos agentes uns nos outros e também em relação ao Estado. Sem confiança uma economia não pode funcionar porque os fundamentos de mercado ficam minados”.
O economista defende ainda haver espaço para que Lisboa se possa vir a afirmar com um centro de projecção ibérica a Oeste da península.
Artigo Completo: http://www.gpeari.min-financas.pt/arquivo-interno-de-ficheiros/bmep/fevereiro-2008/artigos-em-analise-e-ensaios/Market%20Potential%20and%20Welfare%20in%20the%20Iberian%20Peninsula%20in%20the%201990s.pdf
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NR: Armando Pires licenciou-se no ISEG e doutorou-se pelo ISEG e pela Universidade de Dublin. Hoje é investigador e professor associado no departamento de economia da Norwegian School of Economics and Business Administration. Tem-se dedicado ao estudo de temas na economia internacional e na economia espacial e tem explorado a relação da investigação e da tecnologia com o crescimento e o desenvolvimento. Nesta áreas tem trabalhos publicados no CEPR. O artigo que hoje destacamos surgiu pela primeira vez no Portuguese Economic Journal.
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